Hoje, tenho certeza que a decisão mais pesada é a de ficar em casa para cuidar do filho. Deixar na creche, com a babá ou com a avó é o caminho mais simples, menos sofrido, e bemmm menos cansativo.
Sinto isto quando preciso sair e deixo a Luisa com a avó ou com o pai. Ainda que seja 1h, 1h30, volto com novo ânimo, com mais fôlego e morrendo de saudade.
Esses dias encontrei uma amiga que teve bebê depois de mim e perguntei: já voltou a trabalhar? Ela respondeu que sim. E eu, imediatamente, falei: ah, então tu ta bem! Tá descansada, porque voltar trabalhar é fácil, difícil é ficar em casa, cuidando do bebê e de tudo mais.
Ficar em casa significa nunca parar de trabalhar. Não só porque o bebê precisa de atenção integral (e a Luisa realmente exige isto, dorme pouco e tá sempre aprontando alguma), mas porque o trabalho de casa nunca acaba. Junta isto com uma atividade profissional nova que pode ser desenvolvida em casa!
Isto é, quase virei prisioneira na minha própria casa, isto se não se enquadrasse melhor o papel de escrava do lar! kkkk
Pode parecer engraçado, mas estou muito cansada, às vezes, estressada e acaba sobrando pro marido, pra mãe... precisando muito mudar isto!
Já tá na listinha de desejos de final de ano!